De acordo com a edição 2020 da Pesquisa Game Brasil, feita com 5,8 mil pessoas, de 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, entre 1 e 16 de fevereiro deste ano, como era de se esperar, o smartphone é a plataforma mais usada para jogos no Brasil, citada por 86,7% dos gamers nacionais, seguida por videogames (43%), PCs (41%), Notebooks (39%) e tablets (16%). A pesquisa ainda mostrou que 52% dos jogadores dizem que preferem jogar pelo handset ante 20% que preferem os videogames; 14,2%, os PCs; 8,6%, os notebooks; e 1,8%, as smart TVs e dispositivos portáteis.
Neste perfil de gamers de celular, 70% são mulheres, deste total, 55,3% são da classe média (B2/C1) e 37% têm entre 25 a 34 anos de idade. Por OS, 81,4% têm Android, 13,3% iOS, 1,4% Windows, 1,1% Blackberry, 1% Symbian e 1,7% não sabem. A categoria de jogos mais baixada é estratégia (75%) e a menos baixada é jogos multplayers em arena (Moba). Entre as outras atividades realizadas no celular, as pessoas ainda ouvem músicas e assistem a séries (78%); fazem conversas por voz, texto e usam redes sociais (76,5%); compartilham arquivos (72%); fazem pesquisa de produtos e serviços ou pagam contas (63%); trabalham ou estudam (61%); e compram produtos em lojas virtuais (60%).
Outra ponto demostrado pela pesquisa foi que a maioria dos consumidores (63,5%) não gasta com jogos. Entre aqueles que gastam, eles disseram que compram itens para melhoria (11,3%), moedas virtuais (11,1%), expansões de jogos (10,6%), assinatura de jogo online (9,5%) e skins (8%), e além disso, boa parte dos usuários casuais são mulheres (62%) e no hardcore o perfil inverte, com a maior parcela de jogadores do sexo masculino (61%).
Nos últimos anos venho acompanhando estas pesquisas e aparentemente o movimento sempre acaba reforçando o celular como dispositivo preferido da grande massa de gamers, provavelmente por conta do seu custo mais baixo para seus usuários, que acabou tornando este dispositivo, sem dúvida alguma o meio mais barato e democrático de jogar para todas as camadas da população.
Fonte: Mobile Time.
