O câncer de pele é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, esse tipo de câncer é especialmente comum, principalmente devido à exposição excessiva ao sol e aos raios ultravioletas. Embora haja diversas opções de tratamento disponíveis, algumas delas podem ser invasivas e agressivas para os pacientes. No entanto, graças a uma nova terapia fotodinâmica desenvolvida pelo Instituto de Física da USP de São Carlos, uma abordagem inovadora e promissora para o tratamento do câncer de pele está revolucionando a área médica.
Procedimento Fotodinâmico: baixo custo e fácil produção
A terapia fotodinâmica é um procedimento que utiliza uma combinação de luz ativadora e um medicamento fotossensível para destruir células cancerígenas. O método é realizado com baixo custo e fácil produção, tornando-o uma alternativa viável para pacientes que não podem se submeter a formas agressivas de tratamento ou que não desejam passar por intervenções cirúrgicas.
Desenvolvimento da terapia Fotodinâmica pela USP de São Carlos
O desenvolvimento dessa nova terapia fotodinâmica foi liderado pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo em São Carlos. Pesquisadores altamente capacitados e especializados na área de fotodinâmica se dedicaram a aprimorar essa técnica inovadora para o tratamento do câncer de pele.
Vantagem da avaliação e tratamento no mesmo dia
Um dos principais benefícios dessa nova terapia fotodinâmica é a capacidade de avaliar e tratar a doença no mesmo dia. Isso é especialmente importante para pacientes que precisam de respostas rápidas e eficientes em relação ao seu diagnóstico e tratamento. A agilidade do procedimento ajuda a reduzir o tempo de espera e a ansiedade dos pacientes.
Eliminando a necessidade de cortes nos pacientes
Ao contrário de algumas terapias convencionais para o câncer de pele, essa abordagem inovadora é realizada sem a necessidade de cortes nos pacientes. Isso minimiza o desconforto e as complicações pós-operatórias, tornando o procedimento muito mais atraente para aqueles que desejam evitar cirurgias invasivas.
Testes primários realizados pelo Conitec
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) conduziu testes primários dessa nova terapia fotodinâmica. Os resultados foram promissores, com um grande regresso do câncer de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial e nodular. Esses resultados tornaram o procedimento uma alternativa ideal para pacientes que não têm recomendação para intervenção cirúrgica.
Contribuição das Universidades Brasileiras na inovação médica
A inovação médica é impulsionada em grande parte pelas universidades brasileiras. Elas desempenham um papel central no reconhecimento das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), fomentando a pesquisa, desenvolvimento e inovação em diversos campos da medicina. Além disso, as universidades produzem evidências clínicas, capacitam os serviços de saúde e participam do processo de incorporação e oferta de novas tecnologias no SUS.
Regularização do procedimento e oferta pelo SUS
Com a comprovação da eficácia e segurança da terapia fotodinâmica, o SUS passará a oferecer esse tratamento inovador para a população. Isso significa que mais pacientes poderão se beneficiar da abordagem sem cortes, de baixo custo e eficiente para o câncer de pele. A disponibilidade do procedimento em centros de referência em oncologia promete reduzir as taxas de avanço da doença e aumentar o índice de cura, que atualmente se mantém em 90%.
A nova terapia fotodinâmica desenvolvida pelo Instituto de Física da USP de São Carlos representa um marco significativo no tratamento do câncer de pele. Sua capacidade de avaliar e tratar a doença no mesmo dia, sem cortes invasivos, torna-a uma opção atraente para pacientes e médicos. Com o apoio das universidades brasileiras e a aprovação pelo Conitec, espera-se que essa terapia revolucionária seja amplamente disponibilizada pelo SUS, beneficiando um grande número de pacientes em todo o país.
Via Startupi