YouTube é a principal plataforma para a descoberta de podcasts no Brasil

O YouTube está se consolidando como a plataforma preferida para o consumo e a descoberta de podcasts no Brasil, conforme um novo relatório da Edison. Os dados apontam para uma preferência crescente por podcasts com vídeo e destacam a importância da plataforma na formação dos hábitos de escuta dos brasileiros.

O estudo, realizado em 2024 com 1.024 brasileiros, revela que 81% dos consumidores de podcasts semanais no Brasil usam o YouTube para descobrir novos programas, superando significativamente outras plataformas como Instagram (48%) e Spotify (46%). Além disso, 39% dos consumidores semanais de podcast afirmam que aprenderam o que é um podcast por meio do YouTube, 26% pelas mídias sociais e 11% com amigos e família, demonstrando o papel fundamental da plataforma na popularização do formato.

“Os resultados da Edison reforçam a posição do YouTube como o principal destino para podcasts no Brasil. É evidente que os brasileiros buscam experiências ricas, e a combinação de áudio e vídeo que o YouTube oferece está alinhada à essa demanda. A plataforma não só facilita a descoberta, mas também é onde muitos consumidores têm seu primeiro contato com o universo dos podcasts”, diz Eduardo Brandini, Head de Parcerias e Responsabilidade do YouTube Brasil.

A pesquisa também destaca a importância do vídeo para os ouvintes brasileiros: 67% dos consumidores de podcast semanais entrevistados no Brasil, com idades entre 35 e 44 anos, e 63% na faixa dos 25 aos 34 anos, dizem que é importante que os podcasts tenham um componente de vídeo. Esse dado revela uma tendência de consumo híbrido, na qual a experiência visual agrega valor ao conteúdo em áudio.

Os hábitos de consumo também foram mapeados: 79% dos entrevistados que consomem podcasts semanalmente no Brasil disseram que costumam ouvi-los ou assisti-los em casa. Quanto aos dispositivos, o smartphone é o preferido para 61% dos entrevistados, enquanto 18% optam pela Smart TV. Isso indica a flexibilidade e a onipresença do podcast na vida dos brasileiros, impulsionadas pela facilidade de acesso e a experiência otimizada que o aplicativo do YouTube proporciona, seja em casa ou em qualquer outro lugar.

O estudo também destaca a forte preferência dos brasileiros por conteúdo local e em português. Para 82% dos consumidores de podcasts semanais, o idioma do formato é o fator mais importante na hora de escolher o que ouvir ou assistir. Complementarmente, a origem do podcast é fundamental para 77% dos consumidores, indicando que há um interesse significativo em histórias, discussões e perspectivas que se relacionam diretamente à realidade brasileira ou de regiões específicas do país.

Quando se trata de temas, os interesses dos ouvintes brasileiros são claros. Notícias lideram com 51%, mostrando que muitos contam com o formato para obter informações sobre os acontecimentos do dia a dia. Tecnologia, com 47%, e política, com a mesma porcentagem, completam o trio dos tópicos mais populares, revelando que os brasileiros estão engajados com o que há de mais atual e relevante no cenário nacional e global, buscando aprofundamento e diferentes pontos de vista por meio dos podcasts.

Outro dado notável é o tempo dedicado: os ouvintes brasileiros dedicam, em uma semana, 11 horas e 6 minutos, em média, aos podcasts, um tempo significativamente maior do que o registrado nos EUA (7 horas e 34 minutos). A pesquisa também revela que 39% dos consumidores semanais de podcast no Brasil começaram a ouvir ou assistir ao formato em 2023. Desses novos ouvintes, 55% se identificam como mulheres e 45% como homens.

“Esses números mostram o dinamismo e o crescimento acelerado do mercado de podcasts no Brasil. O YouTube está no centro dessa evolução, oferecendo um produto robusto para criadores e uma experiência completa para os consumidores. Continuaremos investindo em recursos e ferramentas que fortaleçam o ecossistema de podcasts, garantindo que o YouTube seja a casa preferencial para esse formato que os brasileiros já incorporaram às suas rotinas”, finaliza Brandini.

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