Um dos pontos mais problemáticos do Android, principalmente para os desenvolvedores sem dúvida alguma é a gigantesca fragmentação das versões do sistema operacional do Google espalhadas pelo mundo, sendo que a empresa divulga sempre os números com base nas informações coletadas na Play Store no período de sete dias, como foi feito neste último mês.
A quantidade de dispositivos utilizando versões antigas do Android é realmente gigante, como podemos ver na lista abaixo:
Versão do Android | Nível de API | Distribuição |
---|---|---|
Android 4.1 Jelly Bean | 16 | 0.2% |
Android 4.2 Jelly Bean | 17 | 0.3% |
Android 4.3 Jelly Bean | 18 | 0.1% |
Android 4.4 KitKat | 19 | 1.4% |
Android 5.0 Lollipop | 21 | 0.7% |
Android 5.1 Lollipop | 22 | 3.2% |
Android 6.0 Marshmallow | 23 | 5.1% |
Android 7.0 Nougat | 24 | 3.4% |
Android 7.1 Nougat | 25 | 2.9% |
Android 8.0 Oreo | 26 | 4.0% |
Android 8.1 Oreo | 27 | 9.7% |
Android 9 Pie | 28 | 18.2% |
Android 10 Q | 29 | 26.5% |
Android 11 R | 30 | 24.3% |
Android 12 Snow cone | 31 | – |
Atualmente a versão oficial mais utilizada do SO do Google é o Android 10 Q, anunciado em 2019, que aparece sendo executado em 26,5% dos dispositivos Android ativos, seguido do Android 11 R, de 2020 em 24,3% dos celulares ativos e o Android 9 Pie, lançado em 2018, na terceira posição com 18,2% de participação. As dificuldades de distribuição das novas versões do SO do Google são realmente muito grandes com um número tão grande de fabricantes de celulares espalhados pelo mundo, mas será que não passou da hora de encontrar alguma solução para que as atualizações sejam distribuídas e instaladas de forma mais fácil e para um número maior de celulares? Quem sabe um dia isso acontece, mas por hora acredito que teremos que esperar as novas versões por um período mais longo e trocar de aparelho sempre que as atualizações de segurança deixarem de ser efetuadas pelo fabricante do celular.
Fonte: Nextpit.