Um grupo de estudantes da Escola Técnica Estadual Rosa Perrone Scavone, em Itatiba, interior de São Paulo, está entre os semifinalistas do Solve For Tomorrow, com um projeto voltado ao alerta de sonolência em motoristas. Em sua 11ª edição no Brasil, o programa de cidadania corporativa da Samsung, com coordenação geral do Cenpec, é conhecido por estimular alunos e professores da rede pública de ensino a desenvolverem soluções inovadoras por meio da abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
Desenvolvido por dois alunos e uma aluna do 2º ano do ensino médio, o projeto ‘Alerta de Sonolência em Motoristas utilizando visão computacional e robótica’ surgiu quando um dos estudantes observou uma alta quantidade de acidentes nas estradas próximas à região. Verificando as informações mais a fundo, o grupo entendeu que muitas dessas ocorrências têm relação com o cansaço de motoristas que acabam dormindo enquanto dirigem. A partir disso, o objetivo do grupo é que o protótipo possa ser utilizado em veículos diversos, desde os carros mais caros até às carretas mais antigas.
Segundo Anderson Wilker Sanfins, professor e orientador do grupo, o projeto é composto por dois dispositivos diferentes. O primeiro deles é um software com linguagem de programação Python, enquanto o segundo funciona como uma biblioteca de Inteligência Artificial para reconhecimento da face. “Trata-se de um pequeno braço robótico que sustenta uma câmera e se movimenta conforme os movimentos do próprio motorista. Essa câmera fica centralizada no rosto do condutor e detecta sinais de sonolência, acionando alertas sonoros e de luz para despertá-lo quando necessário”.
“Além de conectar os conhecimentos trabalhados na escola à vida real, o projeto da equipe de Itatiba é de enorme relevância. É uma ideia capaz de salvar vidas, que busca enfrentar um problema presente em todas as regiões do país”, observa Beatriz Cortese, Diretora Executiva do Cenpec. “A equipe agora participa da mentoria para os semifinalistas, junto a outras 19 equipes de diversas regiões do Brasil. Certamente essa troca de experiências e conhecimentos enriquecerá ainda mais a proposta”.
Já com os testes iniciados e com o protótipo viável, o projeto agora passa por ajustes, a fim de que os alunos apliquem melhorias em termos de produto. Segundo Humberto Augusto Piovesana Zanetti, professor parceiro do projeto, o grupo tem trabalhado atualmente para reduzir o consumo de energia do protótipo e embuti-lo para facilitar sua instalação em veículos. “Estamos aperfeiçoando-o para que ele se adeque como um produto viável a ser comercializado”.
Ele explica ainda que, apesar de sempre participarem de eventos e feiras de ciências, o Solve For Tomorrow é uma experiencia diferente para os alunos e toda a comunidade acadêmica. “É diferente porque quase não temos esse contato com um sistema de mentorias, então nossos projetos ficam mais na parte técnica-científica. A mentoria do Solve For Tomorrow é interessante para termos uma perspectiva que colabora com o produto final. Estar entre os semifinalistas foi uma injeção de ânimo para esses alunos. Estão todos muito empolgados”, conclui.
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