A JOVI, marca exclusiva da vivo Mobile Communication Co., Ltd., chegou no mercado brasileiro trazendo sua inovadora bateria BlueVolt, baseada em anodo de silício-carbono de segunda geração. A tecnologia resolve limitações conhecidas das baterias de íons de lítio com anodo de grafite, ao mesmo tempo em que mantém aparelhos finos e leves.
“A BlueVolt entrega mais autonomia com design ultrafino e segurança, para que as pessoas fiquem mais tempo longe da tomada, com desempenho consistente por anos”, afirma o diretor de produtos da JOVI, Andre Varga.
O desafio histórico das baterias com silício
O silício consegue armazenar muito mais lítio por massa do que o grafite, o que permite aumentar a densidade energética das baterias. Para viabilizar esse avanço, foi preciso superar dois desafios: a grande expansão de volume durante os ciclos de carga e a perda de capacidade ao longo do tempo, que podem causar trincas, perda de contato e envelhecimento acelerado do smartphone.
A BlueVolt utiliza anodo de silício-carbono de segunda geração aliado a processos de fabricação desenvolvidos exclusivamente pela vivo Mobile Communication Co., Ltd. Entre as melhorias aplicadas estão a otimização do design da bateria para liberar espaço interno, aumento da densidade de material ativo e uso de microgravação a laser para melhorar a difusão do eletrólito e o desempenho de carga. Em produtos globais, a marca registra energia específica volumétrica de referência em torno de 780 Wh/L para baterias BlueVolt com silício de segunda geração, possibilitando maior capacidade em aparelhos mais finos.
O que muda para o consumidor
Na prática, a tecnologia BlueVolt entrega mais energia em aparelhos finos, viabilizando baterias de 6000 a 6500 mAh em corpos próximos aos de modelos com 5000 mAh. A recarga é mais rápida e eficiente: a série Y conta com potência de 44 W, enquanto o V50 chega a 90 W, resultado de processos que aumentam a densificação dos eletrodos e otimizam o fluxo do eletrólito. A durabilidade da bateria evoluiu. As especificações indicam que, mesmo após cerca de 1300 ciclos de carga, ela mantém no mínimo 80% da capacidade original, equivalente a aproximadamente quatro anos de uso simulado. A tecnologia já está presente nos lançamentos das séries V e Y no Brasil e aparece também em modelos topo de linha globais do grupo, reforçando sua escalabilidade e confiabilidade.