Estudantes de Franco da Rocha (SP) concorrem ao Solve For Tomorrow com protótipo de exoesqueleto robótico

Um grupo de três alunos e uma aluna da Escola Estadual Professora Iraci Sartori Vieira da Silva, em Franco da Rocha (SP), está entre os finalistas do Solve For Tomorrow1, programa de cidadania corporativa da Samsung com coordenação geral do Cenpec que está em sua 11ª edição brasileira. A iniciativa é conhecida nacionalmente por estimular alunos e professores da rede pública de ensino a criarem protótipos inteligentes e inovadores por meio da abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a fim de solucionar problemas e demandas da sociedade.

O grupo de alunos do 3º ano do ensino médio criou uma mão robótica feita na impressora 3D para auxiliar um aluno com síndrome de down que tem dispraxia, ou seja, problemas na coordenação motora fina. O Projeto H.E.R (Hand Exoesqueleton for Rehabilitation) é composto por motores e sensores, e foi desenvolvido a partir das habilidades de programação dos alunos envolvidos para realizar movimentos específicos, como abrir, fechar, subir e descer, além de segurar e mover objetos de até 5kg.

“Trata-se de um exoesqueleto robótico para o qual os alunos tiveram que estudar a anatomia e fisiologia de maneira aprofundada, a fim de compreender o funcionamento dessa parte do corpo e aplicá-lo ao protótipo. A ideia principal é auxiliar pessoas com esse tipo de deficiência, replicando o projeto principalmente na rede de ensino para oferecer apoio a outros alunos com esse problema”, explica Elaine Ronconi, professora de biologia e orientadora do grupo.

“Ao buscarem uma solução para um desafio real, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de alguém, os estudantes aprofundam seus conhecimentos e habilidades de pesquisa. O Projeto H.E.R. é um belo exemplo de como isso acontece na prática”, afirma Letícia Araújo, coordenadora de programas e projetos do Cenpec. “A equipe participa agora da mentoria para os finalistas, junto a outras equipes de diferentes regiões do Brasil. É uma vivência que certamente enriquecerá ainda mais a proposta”.

Atualmente, o grupo trabalha na adaptação da mão robótica para respeitar as diferentes características anatômicas, a fim de que qualquer pessoa possa fazer uso do protótipo a fim de melhorar a sua qualidade de vida. Além disso, a equipe tem trabalhado na questão do peso que o exoesqueleto é capaz de aguentar, considerando também o condicionamento físico do usuário e outras características individuais. “A experiência de mentoria trouxe vários esclarecimentos e tem sido enriquecedora. Essa é uma etapa do programa que aumenta as oportunidades de os alunos explorarem as possibilidades do protótipo, além de nos dar um norte que é fundamental para o desenvolvimento do projeto”, conta Elaine.

“Quando o aluno coloca a mão na massa, ele aprende de forma mais profunda e obtém resultados concretos. É exatamente isso que o programa tem proporcionado: uma nova perspectiva sobre como trabalhar em equipe, como estruturar um projeto científico e como planejar etapas para alcançar metas. Esse processo é extremamente valioso para o desenvolvimento dos meus alunos. Eles estão vendo os frutos de sua dedicação e se sentem realizados ao saber que esse trabalho pode beneficiar outras pessoas”, conclui a educadora.

Para conhecer todos os finalistas da 11ª edição do Solve For Tomorrow Brasil clique aqui, e acesse a Newsroom Brasil para acompanhar as novidades da Samsung.

1 Certificado de Autorização SPA/MF N° 03.032870/2024.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *