Repensando o futuro dos pagamentos: O fim do plástico nos serviços financeiros

O relatório “Dinheiro Sem Plástico“, produzido pela consultoria O Mundo Que Queremos em parceria com a InfinitePay, aborda o impacto desse crescimento no meio ambiente e propõe soluções inovadoras para uma transformação positiva.

Nos últimos anos, o cenário financeiro brasileiro testemunhou um avanço vertiginoso com a emissão de cartões de crédito e débito, bem como a produção de maquininhas de pagamento. No entanto, essa expansão trouxe consigo um desafio ambiental considerável: o uso excessivo de plástico. O relatório “Dinheiro Sem Plástico“, produzido pela consultoria O Mundo Que Queremos em parceria com a InfinitePay, aborda o impacto desse crescimento no meio ambiente e propõe soluções inovadoras para uma transformação positiva.

O impacto do plástico nos pagamentos brasileiros

Um volume assustador

Dados do Banco Central revelam uma estatística alarmante: cerca de 450 milhões de cartões de crédito e débito foram emitidos no Brasil nos últimos 10 anos. Esses cartões, enfileirados, teriam a capacidade de dar mais de uma volta ao redor do planeta na linha do Equador. A área ocupada por esses cartões e maquininhas é equivalente a 20 estádios do Maracanã, uma imagem que chama a atenção para a dimensão do problema.

A maré de plástico

Em 2022, o Brasil testemunhou um aumento explosivo de 494% na produção de maquininhas de pagamento em comparação com 2012. Essa tendência crescente adiciona uma quantidade significativa de plástico ao ambiente. Além disso, o plástico, conhecido por sua durabilidade, pode levar mais de 600 anos para se decompor, representando um problema ambiental de longo prazo.

Impactos da produção e descarte

O plástico não apenas gera poluição visual, mas também tem consequências sérias para o meio ambiente e a saúde humana. Sua produção depende amplamente de combustíveis fósseis, contribuindo para a crise climática. Além disso, fragmentos de plástico são encontrados em todos os cantos do planeta, desde os oceanos até o leite materno, afetando toda a cadeia alimentar.

Uma mudança necessária: A era dos pagamentos sustentáveis

Oportunidade de inovação

O relatório enfatiza que o Brasil possui uma infraestrutura financeira altamente sofisticada, oferecendo uma oportunidade única para liderar uma revolução positiva. Ao adotar tecnologias disponíveis e promissoras, é possível minimizar significativamente o uso de plástico no setor de pagamentos.

Crescimento do Pix

O surgimento do Pix ilustra a prontidão da população brasileira para a adoção de métodos de pagamento inovadores. Com mais de 163,3 bilhões de transações bancárias realizadas via Pix em 2022, fica claro que as soluções digitais são bem-vindas.

Rumo à digitalização completa

A pesquisa da Abecs revela que 54% dos consumidores brasileiros preferem realizar pagamentos por aproximação usando dispositivos digitais. Esse dado corrobora a tendência de adotar pagamentos digitais como parte do cotidiano.

A transformação proposta pela InfinitePay

Da maquininha ao celular

A InfinitePay, uma plataforma de serviços financeiros, está liderando a mudança ao apresentar a tecnologia InfiniteTap. Essa inovação permite transformar celulares em maquininhas de pagamento, eliminando a necessidade de dispositivos físicos adicionais. “O Fim do Plástico nos Pagamentos: um convite para repensarmos a utilização do plástico e começarmos a construir esse futuro sustentável agora.”

A empresa está comprometida com uma transição gradual, reduzindo o plástico presente em suas maquininhas para 30% de material reciclado. Além disso, promove o uso de cartões exclusivamente digitais, poupando a emissão de cartões de plástico.

A iniciativa da InfinitePay demonstra como a tecnologia pode ser um motor de mudança significativa. Essa abordagem não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também oferece uma visão de um futuro mais sustentável e eficiente em termos econômicos.

Desmaterializando a economia para um futuro viável

A eliminação do plástico dos sistemas de pagamento é uma missão que transcende o setor financeiro. Ao repensar a maneira como lidamos com transações, podemos contribuir para um planeta mais saudável e resiliente. A transformação proposta não exige grandes mudanças em nosso estilo de vida, mas sim uma transição para soluções digitais, eficientes e sustentáveis.
 

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